António Feio (1954-2010) nascido em Moçambique, costumava dizer que entrou no mundo do espectáculo ''pela porta do cavalo'', sem frequentar o conservatório. ''Aprendi com os melhores da minha geração''.
Mestre da boa disposição, Feio encarava a vida com a maior das naturalidades.
Actor e encenador, referia-se à sua escolha de vida, de uma maneira despreocupada mas com o humor sempre presente: ''É o que eu gosto de fazer, não sei fazer mais nada''.
António Feio foi um mendigo da vida que nos deixou a sugestão... ''aproveitem todo o tempo da vossa vida como se fosse o fim''.
A minha vénia. A arte da representação ficou hoje mais pobre ou, menos rica?
O humor é (para mim) o doce da vida, não o sal.