O que têm em comum os casos da_Casa_Pia e o apito dourado? Aparentemente nada,pois num trata-se do presumível caso de violação em cadeia de crianças que estavam na altura sob a protecção da instituição do estado e,que chocou o país pela quantidade de pessoas envolvidas e também o tipo de gente ligada a este caso com as mais variadas profissões,o Julgamento recomeça em 2008 com adiamento,recordo que este é o julgamento mais longo jamais visto em terras do Zé Povinho.
O julgamento do processo Casa Pia, que teve entre as testemunhas figuras destacadas da sociedade portuguesa, tem sete arguidos: o ex-motorista casapiano Carlos Silvino da Silva (Bibi), que responde por mais de 600 crimes de abuso sexual de crianças da instituição, o ex-provedor adjunto Manuel Abrantes, Carlos Cruz, o médico João Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marçal (que chegou a defender Bibi) e Gertrudes Nunes, dona da vivenda de Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais de menores. António Pinto Pereira, advogado que lidera a equipa de defesa das crianças da Casa Pia, diz-se estupefacto com a libertação de Carlos Cruz, mas está confiante de que o caso vai chegar a julgamento.
No caso Apito dourado,trata da tentativa de se encontrar alguém a quem apontar o dedo e incriminar como desonesto,temos as pessoas sobre quem,aparentemente,existem provas suficientes para pelo menos os sentar no banco dos réus. É gente da mais alta-roda do futebol,são gestores,dirigentes com poder suficiente para abafar o sol,têm sido vitimas de fracas tentativas de ligação a múltiplos casos,todos ligando-os a corrupção e desvio de dinheiros e espancamento.
Jorge Godinho Gomes Canotilho fundamenta no parecer a 'inconstitucionalidade'O processo do ‘Apito Dourado’ deverá ser anulado em tudo o que respeita a alegados casos de corrupção no futebol, uma vez que a lei que pune tais práticas é de todo inconstitucional. Mas "o diz que é"aqui,é um parecer de Gomes Canotilho, que fundamenta a inconstitucionalidade orgânica. Isto é, a autorização legislativa da Assembleia da República não fixou o alcance e sentido da lei, pelo que o Governo não podia assim legislar. Logo, o crime de corrupção desportiva é inexistente por não ter previsão na lei.. Faço de novo a pergunta o que têm em comum estes dois casos?Bem a resposta é simples,da maneira como os casos mais recentes,como do ex-dirigente do Benfica que teve uma reviravolta surpreendente que só o favorece a ele e a mais ninguém. As novas notícias do julgamento do apresentador de televisão e de um político também deixou muita gente de boca aberta,e com algum descrédito no sistema judicial Português, que parece favorecer os mais ricos e poderosos,dou o exemplo da Leonor Cipriano, mãe da criança desaparecida no Algarve,que está presa. O Ministério Público (MP) acusou formalmente cinco elementos da PJ por alegadas agressões a Leonor Cipriano em Outubro de 2004, que terão sido cometidas durante os interrogatórios à mãe da menina, com o objectivo de obter uma confissão à força,um dos responsáveis por este acto tornou-se uma estrela da TV e um escritor com um livro publicado. Esta senhora que perdeu a sua filha e que foi encarcerada,não teve a boa sorte de ter amigos e dinheiro para poder escapar ao sistema que aparentemente só funciona quando não há dinheiro na arena.Por exemplo,o caso parecido com da Leonor é o da pequena Maggie,a menina Inglesa,os pais só não foram detidos e levados a julgamento porque de alguma maneira apareceram com algum poder monetário e com a protecção de toda uma nação,que presume a inocência até que se prove o contrário,o que não aconteceu com a Leonor Cipriano. Agora o caso do apito dourado,deixa-me um pouco séptico em relação à imparcialidade e à veracidade da justiça portuguesa,sabemos de escutas telefónicas que são tidas como provas,feitas a pessoas ligadas a este caso,e também sabemos de pessoas que são testemunhas de acusação. O que torna este caso ainda mais mediático,para alem dos nomes envolvidos,é a real possibilidade de mais uma vez não acontecer nada de mais...É caso para dizer que,aqui há BICHO!!!
O julgamento do processo Casa Pia, que teve entre as testemunhas figuras destacadas da sociedade portuguesa, tem sete arguidos: o ex-motorista casapiano Carlos Silvino da Silva (Bibi), que responde por mais de 600 crimes de abuso sexual de crianças da instituição, o ex-provedor adjunto Manuel Abrantes, Carlos Cruz, o médico João Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marçal (que chegou a defender Bibi) e Gertrudes Nunes, dona da vivenda de Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais de menores. António Pinto Pereira, advogado que lidera a equipa de defesa das crianças da Casa Pia, diz-se estupefacto com a libertação de Carlos Cruz, mas está confiante de que o caso vai chegar a julgamento.
No caso Apito dourado,trata da tentativa de se encontrar alguém a quem apontar o dedo e incriminar como desonesto,temos as pessoas sobre quem,aparentemente,existem provas suficientes para pelo menos os sentar no banco dos réus. É gente da mais alta-roda do futebol,são gestores,dirigentes com poder suficiente para abafar o sol,têm sido vitimas de fracas tentativas de ligação a múltiplos casos,todos ligando-os a corrupção e desvio de dinheiros e espancamento.
Jorge Godinho Gomes Canotilho fundamenta no parecer a 'inconstitucionalidade'O processo do ‘Apito Dourado’ deverá ser anulado em tudo o que respeita a alegados casos de corrupção no futebol, uma vez que a lei que pune tais práticas é de todo inconstitucional. Mas "o diz que é"aqui,é um parecer de Gomes Canotilho, que fundamenta a inconstitucionalidade orgânica. Isto é, a autorização legislativa da Assembleia da República não fixou o alcance e sentido da lei, pelo que o Governo não podia assim legislar. Logo, o crime de corrupção desportiva é inexistente por não ter previsão na lei.. Faço de novo a pergunta o que têm em comum estes dois casos?Bem a resposta é simples,da maneira como os casos mais recentes,como do ex-dirigente do Benfica que teve uma reviravolta surpreendente que só o favorece a ele e a mais ninguém. As novas notícias do julgamento do apresentador de televisão e de um político também deixou muita gente de boca aberta,e com algum descrédito no sistema judicial Português, que parece favorecer os mais ricos e poderosos,dou o exemplo da Leonor Cipriano, mãe da criança desaparecida no Algarve,que está presa. O Ministério Público (MP) acusou formalmente cinco elementos da PJ por alegadas agressões a Leonor Cipriano em Outubro de 2004, que terão sido cometidas durante os interrogatórios à mãe da menina, com o objectivo de obter uma confissão à força,um dos responsáveis por este acto tornou-se uma estrela da TV e um escritor com um livro publicado. Esta senhora que perdeu a sua filha e que foi encarcerada,não teve a boa sorte de ter amigos e dinheiro para poder escapar ao sistema que aparentemente só funciona quando não há dinheiro na arena.Por exemplo,o caso parecido com da Leonor é o da pequena Maggie,a menina Inglesa,os pais só não foram detidos e levados a julgamento porque de alguma maneira apareceram com algum poder monetário e com a protecção de toda uma nação,que presume a inocência até que se prove o contrário,o que não aconteceu com a Leonor Cipriano. Agora o caso do apito dourado,deixa-me um pouco séptico em relação à imparcialidade e à veracidade da justiça portuguesa,sabemos de escutas telefónicas que são tidas como provas,feitas a pessoas ligadas a este caso,e também sabemos de pessoas que são testemunhas de acusação. O que torna este caso ainda mais mediático,para alem dos nomes envolvidos,é a real possibilidade de mais uma vez não acontecer nada de mais...É caso para dizer que,aqui há BICHO!!!