Uma gestora bancária de Gondomar e um empresário seu amigo íntimo foram acusados pelo Ministério Público (MP) de ter burlado o Banco Português do Atlântico (hoje Millennium-BCP) e perto de 100 clientes. O desfalque chegou aos 10 milhões de euros. Enganados no esquema foram vários industriais, emigrantes e reformados, que conheciam e confiavam na funcionária do banco por aquela estar ligada à igreja de Valbom, em que até era catequista.
Estes dois arguidos, a que se junta um terceiro, sócio do empresário, vão responder por um crime de burla qualificada, um crime de abuso de confiança e um crime de conversão, transferência e dissimulação de bens e produtos. Tudo ilícitos praticados sob a forma continuada. A bancária-catequista e o empresário foram detidos em 2003 pela Polícia Judiciária do Porto e chegaram a estar, respectivamente, em prisão domiciliária e prisão preventiva. Felizmente existem estes casos que são desmantelados,ainda que tardiamente para a parte que saiu lesada,mas fica-nos o consolo...
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