12 de outubro de 2013

Não vai, mas racha


As lapas da nossa sociedade continuam a fazer o que lhes é natural... agarram-se como podem à superfície do poder. Vou centralizar este texto para a falta de ambição e para o comodismo generalizado que posso observar um pouco por todo o lado em Portugal e na selecção de futebol em particular.
O seleccionador nacional, que pelo tom do discurso que adopta aparenta saber o que faz, do tipo esforçado que com isso, tira o brilho aos jogadores da selecção nacional, literalmente.

Os números não mentem e sob a orientação do Paulo Bento, os resultados apresentados são no mínimo caricatos e medíocres, como o alcançado contra Israel na passada sexta-feira, 1-1. Quando vi na conferência de imprensa que sucedeu ao jogo, os jogadores com aquela cara característica de quem tomou no cu e não gostou. As justificações desde: "temos que trabalhar mais" a "não fomos tão fortes". Trabalhar mais o quê, pergunto eu? Estes futebolistas são dos melhores profissionais a nível mundial que conhecemos, trabalham todos os dias e estão na melhor forma física possível, estão habituados a vencer nos campeonatos onde actuam.
Defendo a demissão dos responsáveis por esta situação, no mínimo embaraçosa: O presidente da Federação  Portuguesa de Futebol e todos os incompetentes que se sentam ao seu lado, devem ser corridos e, aproveitando o embalo, o Paulo Bento deve estar nesse corredor da vergonha, por ser um incapaz e incompetente.

Chega de desculpas. Uns nasceram para trabalhar e quem não nasceu para isso inventa.
O Paulo não é um "natural". Disfarça, mas fá-lo muito mal e sem jeito. Não tem qualquer capacidade para liderar esta ou qualquer outra selecção, sejamos francos. Ele resolve tudo na base da teimosia e quando nos bombardeia com o seu discurso chato p'ra cacete, a administração da Federação cede, achando que o caminho mais aborrecido é o rumo certo.

Temos falta de magia na selecção, de alegria, de trabalho de cintura... Estamos na iminência de falharmos o apuramento para o mundial que vai acontecer num país irmão, de expressão portuguesa, onde sempre desejamos estar, nem que seja por suposto direito próprio.

Pelos péssimos jogos que temos feito desde há três anos para cá, o tempo que o Paulo Bento está ao comando da selecção, contra selecções que não lembram a ninguém, como Israel e por aí em diante, alguém se deve questionar se o cargo que ocupa serve os interesses do desporto nacional, ou se só está lá sentado para os amigos verem.
Demitam-se, façam-nos o favor e ponham-se a caminho, que se faz tarde!

Fui, sem música...

Clica aqui se fores mesmo muito curioso!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário

... solta o bicho aqui: