23 de maio de 2010

O Saque no jardim dos Doces


Depois de muitas conferencias garantindo aos portugueses que os impostos não iriam subir, eis que a semana passada o governo veio assumir que a pior nódoa caiu no melhor pano. Impensável.
Bem, o impensável sucede assim ao jamais.
Nós, os que nos sentamos na beira da estrada, esperando que chegue o transporte da estabilidade e nos leve para bem longe desta péssima situação económica. Gostaríamos de saber porque é que a classe trabalhadora com os ordenados mais baixos, é quem tem que pagar a maior fatia aos agiotas? É que são os que menos contribuíram para esta péssima situação, que mais vão pagar.
Curioso, é ver os senhores responsáveis por todo este chiqueiro, com as suas barriguinhas salientes e bem alimentadas, acusarem-se mutuamente sobre quem enterrou mais...
-Sr. Doutor eu só pisei na cabeça do povo porque achei que não lhes doía.
-Pois, a compra dos submarinos foi para criar a sensação de segurança em alturas como estas.
O povo aguenta tudo!
Esta é a altura de nos questionarmos sobre quem é quem? Quais são os nossos valores sacrificáveis?
A velha questão impera: A besta feita de bosta ou a bosta em forma de besta?
Não se esqueçam de puxar o autoclismo à saída...

2 comentários:

  1. Caro, já não tenho dúvidas: somos bostas feitas de bosta. E caímos constantemente no conto do vigário... Talvez um dia sejamos independentes e possamos agir como uma nação. Até lá, a senhora é que manda.

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  2. O que acaba por custar mais é a passividade geral. A disputa pela influência na opinião pública continua claramente a ser ganha pela direita, pelos sectores conservadores, pelo poder.

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