25 de junho de 2009

A nicotina não mata, mas vicia



A nicotina em si não tem efeito nefasto sobre o organismo. Não é ela que provoca o cancro nem as doenças cardio-vasculares, mas ela provoca a dependência. É possível identificar claramente no cérebro os captores nicotínicos. Quando activados, eles produzem a dopamina, uma substância que dá euforia e relaxa.
Trata-se, portanto, de impedir que a substância activa chegue ao cérebro do fumador.
A supressão do prazer.
Ao privar os captores cerebrais da nicotina, elimina-se o prazer que o fumador sente ao tragar o cigarro. Ele terá a sensação de fumar palha.
Sem nicotina, o prazer de fumar desaparece. Mas as outras sensações de prazer não serão afectadas. Depois do jogging, o desportista vai continuar a ter a mesma sensação relaxante provocada pelas endorfinas secretadas por seu organismo.
E não nos podemos esquecer de todos os prazeres menos presentes nos fumadores como o sabor, o olfacto, a sensação de bem-estar de uma boa respiração.

Isto quer dizer que a nicotina é uma droga.
Uma droga, sim. Tal e qual a heroína e a cocaína, mas com uma pequena diferença... é uma droga legalizada pelos governos, O tabaco e o álcool são máquinas de fazer dinheiro para o Estado, consta que 75% do custo de cada cigarro são impostos, ou seja, os restantes 25%, correspondem ao lucro das tabaqueiras. Podemos imaginar que toda a parte branca do cigarro é o lucro do Estado, e que a parte acastanhada do filtro corresponde ao lucro das Tabaqueiras.
Gás carbónico, monóxido de carbono, amónia, benzeno, tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas no cigarro. Estas substancias são responsáveis pelo aumento dos riscos que estes indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como cancros, doenças coronarianas, má circulação sanguínea, enfisema pulmonar, bronquite crónica, derrames cerebrais, úlceras, osteoporose, impotência, catarata. Leia mais aqui...
A alimentar gente maluca? Não obrigado!

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