6 de maio de 2011

O efeito dominó


Acho seguro dizer que o País está agora no bom caminho, isto se o nosso destino for a fornalha  mais escaldante dos infernos.
Passamos das mãos de vigaristas das feiras disfarçados de homens da política para os senhores do F.M.I. (Foda-se, Mama Isso), que ditam aqueles que passam à qualidade de escravos ou não.
''Estas medidas são para fomentar o crescimento económico de Portugal'', dizem eles. Por outras palavras, estas medidas servem para que todos os que estejam a passar por dificuldades, ponham no mercado todos os seus bens como casas, terrenos, jóias, escritórios, armazéns, negócios, fábricas, tudo o que é de valor será posto no mercado por necessidade e comprado ao desbarato por quem pode.
Os reais beneficiários de toda esta firmada confusão, é a classe com um poder económico forte, a classe média alta e a classe rica (12% da população nacional). São estes que farão os negócios do século.
É duro ver o poder de compra da generalidade do povo, diminuída pelo aumento de todos os impostos, o IVA, IRC, IRS. Para não falar na diminuição da isenção de pessoas idosas e deficientes. Como é que esta medida vai ajudar a economia nacional? As pessoas já têm que escolher entre comer e pagar a ida ao médico ou pagar os estudos dos filhos.
O efeito dominó revela-se e torna-se neste momento, bem visível. Os pequenos negócios de esquina, mini-mercados, cafés, boutiques, restaurantes e escritórios vários, abriram falência e foram na sua maioria trocados por oportunistas que compram as suas Jóias ''Aquelas que você já não usa'' dizem eles. Este é um negocio que veio para ficar e gera muito dinheiro para quem compra sem fazer perguntas.
À uns anos atrás, vender o ''nosso'' ouro era impensável. Como é que tudo isto pode ser considerado uma coisa boa?

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