The Shins - Port of Morrow

Quando ouvires pela primeira vez este novíssimo álbum dos The Shins, possivelmente irás concluir que Port of Morrow é todo ele uma superfície polida e tranquila. Fica mesmo aquela impressão de que desvendaste todos os mistérios deste álbum, ainda antes de ouvires metade dele.
A sensação de conforto torna-se evidente quando nos ligamos às letras que falam de mundos simples e convencionais.
Se, por esta altura resististe à monotonia generalizada, talvez te apercebas que as coisas podem não ser tão unidimencionais quanto parecem. '' É tudo tão simples e terrivelmente complexo?'' questiona James Mercer lá mais para o fim deste trabalho, na penúltima faixa 40 Mark Strasse. Talvez a complexidade se tenha diluído nos versos de Mercer...
Ler as letras de Port of Morrow irá abrir as portas para que encontres uma nova dimensão existente neste disco, tornando-o então, graciosamente, num álbum menos sereno e cómodo do que inicialmente parece .
Temas como envelhecimento, morte e dores de cotovelo, são inevitáveis nos versos de Mercer, que materializa sentimentos que não descrevem facilmente o mau-estar. Falam na sua maioria, sobre homens na casa dos 40, casados, pais e bem-integrados na sociedade, mas que são assombrados por um sentimento adolescente de inquietação. (James Mercer, 41 anos, é casado e pai de dois filhos).
No fim das contas, podemos-nos questionar sobre se esta banda continua a ser a banda incomum que conhecemos? A minha humilde opinião é: SIM. Sem dúvida.
O último trabalho dos The Shins, Wincing the Night Away foi lançado em Janeiro de 2007 e tornou-se desde então uma presença constante no meu dia-a-dia, nos últimos cinco anos.

Já faltou mais

Ontem chegado a casa, virei-me para a minha mulher e disse-lhe que as Finanças me tinham mandado uma notificação por causa de um atraso na entrega da minha declaração do IRS.

- O que achas que devo vestir amanhã para ir às finanças? Ganga ou fato e gravata? Perguntei-lhe.

- Bem, vou-te responder o mesmo que a minha mãe me respondeu quando lhe perguntei o que devia usar nas nossas noites de núpcias. Cuecas de renda ou cuecas de seda?

- E o que foi que a tua mãe te respondeu?

- Tanto faz... Ele vai-te foder de qualquer maneira.

Seria engraçado se todos os contribuintes fossem ao balcão das Finanças parcialmente nus. Para ''eles'' não lhes interessa muito como nós lá aparecemos, de calças ou de calções... Desde que a gente apareça para cumprir com as nossas obrigações, tudo bem. 

Pelo andar da coisa, com a subida dos preços de todos os bens, será uma sorte verem-me vestido. 

Aonde pára a polícia?

O governo de Passos Coelho resolveu que muitas esquadras de polícia, são demasiadas esquadras. Irá por isso mandar encerrar muitas esquadras de Norte a Sul e foi dizendo que: ''A segurança é uma coisa psicológica... Sem poupar  nós não vamos lá e teremos por isso que incentivar o crescimento do trabalho especializado em Portugal''. Entenda-se, ladroagem.

Ora, os ''nossos'' amigos do alheio também são gente e devem segundo o Governo, ter os mesmos direitos que as todas as outras pessoas.
Maior incentivo do que este não há, vamos todos ajudar nesta causa do actual governo por exemplo; se você já foi assaltado, quando sair não se esqueça de deixar aberta uma janela de casa. Vamos incentivar os nossos profissionais de ocasião e dar-lhes  uma motivação para o trabalho. Façamos o que já foi feito num passado recente, quando o Estado, que deveria garantir a segurança de todos os cidadãos, principalmente menores, deixou o Carlos Cruz e ''sus muchachos'' a tomar conta das crianças da Casa Pia. Quer nós queiramos, quer não a desonestidade é o futuro do nosso País.

Só não vê quem não sente. 

Alguém viu por aí a polícia?
O perfeito exemplo da ausência da autoridade aconteceu em Barcelos. Um verdadeiro escândalo de roubo levado a cabo por um sem-vergonha qualquer e testemunhado por milhares de pessoas. Espero que este acto seja condenado pelos dirigentes responsáveis por esta gente. É de facto coisa para perguntar se alguém viu por aí a polícia?
O assalto foi levado a cabo por um tal de sr. Bruno Paixão que conseguiu hoje confirmar (mais uma vez) a sua condição de ''METRALHA do Conselho de Arbitragem''. 

Eu poderia dizer que este assunto tem ''pano para mangas'' mas isso seria pouco... No mínimo, isto teria pano para cozer equipamentos inteiros para todos os reclusos, de todo o sistema prisional nacional.
O Bruno ''MANGAS'' Paixão seria bem recebido em qualquer cadeia Portuguesa, lá ele poderia ser o mediador entre as bolas do Ferro e os beiços do Tchupa. 

Banido, sim.

Cobrador bicha

Uma freira boazona e mamalhuda entra no autocarro e senta-se ao meu lado. Eu fiquei louco só de olhar para os peitos redondos e firmes da freira e perguntei-lhe:
-Quer vir dar uma queca comigo? A freira ficou fora de si e alterada começou a mandar vir comigo.
Assim que a freira desceu do autocarro, o cobrador que tinha reparado na discussão chegou ao pé de mim:
- Essa freira está sempre à meia noite num cemitério aqui perto, rezando. Vá lá vestido de Jesus Cristo e com certeza vai conseguir comê-la! Disse-me.
No dia seguinte lá fui eu, vestido de Jesus e dentro do cemitério vi a freira de joelhos rezando. Cheguei perto dela dizendo:
-Eu sou Jesus e quero-te comer.
A freira respondeu-me:
-Eu ainda sou virgem, só se for por trás...
Por mim tudo bem. Demos a queca e quando acabamos eu tirei a roupa e disse:
-HáHá! EU NÃO SOU JESUS, SOU O TIPO DO AUTOCARRO!!!
E a freira disse-me
-HáHá! EU NÃO SOU A FREIRA, SOU O COBRADOR.

Esta situação faz-me lembrar o Seguro, actual secretário do PS ou o ministro das finanças Victor Gaspar, com o seu jeitinho para  nos ajudar, ''ajudando-se'' a si próprios.
Vão ''rezar'' para outra vizinhança, porra!

É a Crise

Com uma barriga enorme e ao fim de quase nove meses de gravidez, um casal chega ao Hospital para a mulher ter o bebé. Foram atendidos pelo médico que lhes disse ter uma nova tecnologia capaz de transferir as dores de parto para o pai da criança e pergunta-lhes se querem experimentar?
- Sim, sim claro! Responderam ambos, entusiasmados. O médico diz-lhes então que visto o pai ser inexperiente, o melhor é começarem por uma pequena percentagem de 10%.
- 10% será uma dor superior a qualquer dor que você jamais experimentou. Diz o médico para o marido.
Mas, com o desenrolar do parto o jovem marido sente-se tão bem que o médico aumenta a taxa de transferência da dor para 20%. O marido continua a sentir-se bem e o médico pelo sim e pelo não, examina-o. Nesta altura decidiram tentar os 50%. O marido continua a sentir-se maravilhosamente bem. Entusiasmado por obviamente estar a ajudar a mulher no parto, o homem pede ao médico para transferir a totalidade da dor do parto para ele.
Resultado; a mulher teve um bebe saudável e sem qualquer tipo de dor de parto. Ela e o marido foram felizes da vida para casa e ao chegarem ao portão, o carteiro estava morto à entrada da casa deles.
À pois é... Os verdadeiros pais desta crise estão sentados no poder e espalhados pela Assembleia. Esta crise não nos pertence apenas assumimos a responsabilidade.
O Povo é enorme!